A Revolução da IA na Gestão Jurídica
um novo paradigma para eficiência e tomada de decisões
Gestão jurídica ágil para escritórios e departamentos jurídicos. Entenda quais profissões jurídicas surgem deste modelo.
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Por conta do fluxo instantâneo e global de dados, inovações e mudanças ocorrem o tempo inteiro.
Esta é, inclusive, uma das características da realidade exponencial. Época, que segundo o livro "Organizações Exponenciais" de Salim Ismail, estamos vivendo.
O universo jurídico não poderia ficar de fora dos efeitos da exponencialidade. Marcado pela rigidez e formalidade, o meio jurídico poderia ser um dos últimos a se adaptar à agilidade que o mundo atual demanda.
Apesar de muitos escritórios e departamentos jurídicos ainda serem geridos por uma gestão jurídica tradicional, há alguns movimentos interessantes mundo a fora.
Um estudo da Bucerius Law School em conjunto com a Boston Consulting Group de 2015 comparou os escritórios da época com os do futuro (em 2020).
Os de 2015 (e a maioria até hoje, principalmente em países subdesenvolvidos) eram marcados pela gestão tradicional e hierárquica.
Na base do escritório, muitos estagiários e profissionais jurídicos juniores. No topo, poucos advogados plenos e seniores. A estrutura piramidal dos escritórios pode ser assim representada:
A gestão desse modelo de projetos é marcada por pouca terceirização (outsourcing), pouca colaboração com Legal Techs. Além disso, a estrutura hierárquica rígida cria modelos em cascata para tomadas de decisão e implementação de projetos.
Já os escritórios do futuro, possuem uma estrutura de foguete (por que será?). Este modelo é marcado pela cooperação com Startups, pela flexibilidade da hierarquia e por terceirização em todos os níveis. Além disso, os projetos são tocados com metodologias ágeis e equipes interdisciplinares que trazem maior criatividade e assertividade na resolução de desafios. A figura destes escritórios seria assim:
Como podemos ver, novas profissões juridicas surgem neste modelo ágil. Como o gerente de projetos e de tecnologia. Podemos pensar ainda em diversos outras profissões, como por exemplo Head Hunders de Legal Techs (que buscam as soluções jurídicas tecnológicas essenciais para resolver problemas do negócio), engenheiros jurídicos (responsáveis por criar automações e outras soluções no code), bem como arquitetos jurídicos que modelam os negócios e entendem os desafios de modo a endereçar melhor a criação de soluções.
De fato, os escritórios do futuro ainda estão longe do Brasil. Ainda há muito caminho a percorrer, mas o futuro é promissor.
São muitas habilidades novas que precisamos aprender, ainda bem que a Future Law preparou um curso incrível para te introduzir esta realidade.
Lawgile. Gestão jurídica ágil para advocacia. Vamos revolucionar o direito?